Ao todo, são nove estados que integram a Amazônia Legal: Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso
A universalização do saneamento na Amazônia Legal tem o potencial de gerar um impacto transformador, com benefícios estimados em R$ 2 bilhões apenas na área da saúde. O estudo, “Benefícios Econômicos da Expansão Saneamento na Amazônia Legal”, divulgado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a EX Ante Consultoria, nesta terça-feira (16), aponta que o acesso pleno dos serviços de água e esgotamento sanitário na região pode gerar cerca de R$ 330 bilhões em ganhos sociais, econômicos e ambientais.
Entre os ganhos destacados, alcançar a universalização é fundamental para a melhoria da saúde e da qualidade de vida, especialmente para os povos tradicionais e populações em situação de vulnerabilidade na Amazônia Legal.
A carência de saneamento básico é um vetor de problemas de saúde pública, com a falta de água tratada impactando diretamente o bem-estar, aumentando a incidência de doenças de veiculação hídrica e respiratórias, que afetam principalmente os mais jovens e os idosos.
De acordo com o estudo, entre 2024 e 2040, estima-se que haverá redução do custo com horas pagas e não trabalhadas em razão do afastamento por diarreia ou vômito e por doenças respiratórias e redução das despesas com internações por infecções gastrointestinais e respiratórias na rede hospitalar do SUS nos municípios da Amazônia Legal.
Estima-se que o valor presente total dessa economia com a melhoria das condições de saúde alcance R$ 2,702 bilhões, resultando em um ganho anual de R$ 158,9 milhões. O investimento em saneamento na Amazônia Legal representa, portanto, um pilar indispensável para a saúde dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável da região.