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A cidade de Palmas, capital do Tocantins, foi destaque no evento do Instituto Trata Brasil, “Casos de Sucesso em Saneamento Básico – Municípios e Agências Reguladoras 2019”.

Atualmente, a cidade abastece 98,7% da população. O município realiza a coleta de esgoto de 86,9% dos habitantes e 63,3% do volume do esgoto gerado é tratado.

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), plataforma de indicadores do Ministério do Desenvolvimento Regional, mostram a seguinte série histórica do município:

Ano Indicador de atendimento total de água (%)Indicador de atendimento total de esgoto (%)Indicador de Esgoto Tratado por água consumida (%)
201492,857,957,9
201593,565,669,1
201694,665,970
201795,973,873,6
201895,673,278
201995,673,278,5
202098,786,963,3

O INSTITUTO TRATA BRASIL ENTREVISTOU A BRK AMBIENTAL, RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS NO MUNICÍPIO. LEIA NA ÍNTEGRA:

Que esforços você destacaria como fatores mais importantes na gestão do saneamento local e que fizeram com que se chegasse a esta posição tão boa? 
O planejamento para realização de investimentos, as atividades socioambientais e o relacionamento com a comunidade.

Quais desafios e problemas vocês enfrentaram para a melhoria do saneamento básico da cidade? Como resolveram para chegar aos indicadores atuais?
Os maiores desafios estão na regularização fundiária e licenciamento ambiental, processos extremamente burocráticos e morosos. A solução encontrada foi antecipar ao máximo a busca para regularização fundiária, em muitos casos com   alteração do projeto inicial, de modo a ter várias alternativas que pudessem ser mais rapidamente aprovadas.

Investimentos sem uma boa gestão não trazem resultados. E o oposto? É possível ter sucesso com pouco recurso financeiro?
Uma boa gestão é primordial. Para se ter sucesso com poucos recursos financeiros, faz-se necessário estudos técnicos apurados e planejamento prévio rigoroso, de modo a buscar novas tecnologias e implantar sistemas compatíveis com a necessidade de cada local.

Que conselhos vocês dariam aos gestores e empresas operadoras de outras cidades para que consigam melhorar os indicadores de saneamento?
Atenção para os Planos Municipais de Saneamento Básico, aprovados com a participação da comunidade (audiências públicas) e para onde são as prioridades de atendimento.

Elaboração de projetos assertivos, em que as condições técnicas e ambientais sejam rigorosamente cumpridas, com investimentos compatíveis com a capacidade de investir de cada empresa.
Capacitação e valorização dos funcionários.