A crise hídrica que marca algumas regiões do país, notadamente o Sudeste e Nordeste, vem sendo insistentemente discutida entre autoridades, formadores de opinião e sociedade nos últimos meses. Neste sentido, as perdas de água nos sistemas de distribuição existentes nas cidades é um assunto que vem recebendo destaque. Apesar dos indicadores de perdas serem ruins há muito tempo, a escassez de água está dando luz ao tema, o que é muito importante se realmente quisermos dispor de mais água num futuro próximo.
Foi com base nesse cenário histórico de baixo avanço na solução para as perdas de água que o Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, lança esse estudo, intitulado, “Desafios Para Disponibilidade Hídrica E Avanço Da Eficiência Do Saneamento Básico” e que tem como fundamento os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS – ano de referência 2017). Em grandes números, os dados do SNIS 2017 mostram que as perdas na distribuição estão em 38,3%, ou em outras palavras, mais de 7 mil piscinas olímpicas de água potável perdidas todos os dias, gerando uma perda financeira acima dos R$ 11 bi.