A capital paulista apresenta evolução no indicador de coleta de esgoto e universaliza o serviço
Fundada em 1554, São Paulo comemora 469 anos nesta quarta-feira, 25 de janeiro. A cidade mais populosa do país com mais de 12 milhões de habitantes mostra bons indicadores de saneamento básico. Na capital paulista, a população com acesso à água potável é de 96,6% e o atendimento de coleta de esgoto chega para 100% dos habitantes – enquanto 71,35% do esgoto gerado é tratado. Em perdas de água na distribuição, o município desperdiça 34,5% da água potável nos sistemas de distribuição, nível abaixo da média nacional (40,3%).
Tabela 1 – Evolução dos indicadores de saneamento em São Paulo entre 2015 e 2021
Apesar dos indicadores positivos de saneamento básico, entre 2020 e 2021, São Paulo retrocedeu em três índices, sendo esses: atendimento de água, tratamento de esgoto e perdas de água. Por outro lado, a cidade evoluiu em 3,7 p.p no serviço de coleta de esgoto, apontando o índice universalizado, conforme prevê o Marco Legal de Saneamento. Quando analisados os indicadores nos últimos sete anos, o tratamento de esgoto apresenta uma notável melhoria de 15,85 p.p.
No Ranking do Saneamento 2022, relatório divulgado anualmente pelo Instituto Trata Brasil, que analisa os índices de saneamento dos 100 maiores municípios do país, a cidade paulista foi a capital brasileira com melhor desempenho, figurando na 4ª posição geral. Cidade influente no cenário nacional e global, São Paulo investiu mais de R$ 1,6 bilhão nos serviços de água e esgotamento sanitário em 2020, como apontam informações presentes no Painel Saneamento Brasil.
Ainda com desafios para atingir a universalização prevista no Marco Legal até 2033, sobretudo no que diz respeito ao tratamento de esgoto, a capital paulista demonstra estar trilhando um bom caminho para levar o acesso pleno dos serviços básicos para seus habitantes.