Esse é o segundo maior ganho por habitante observado entre os estados da Amazônia Legal
A universalização do saneamento na Amazônia Legal, conforme um estudo do Instituto Trata Brasil, aponta um cenário de benefícios transformadores para os nove estados da região: Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso. A pesquisa indica ganhos de R$ 330 bilhões para essa região a partir do acesso pleno aos serviços de água e esgotamento sanitário.
Para o Acre, lar de mais de 850 mil pessoas, o estudo aponta ganhos por habitante de R$ 894,98 com a universalização do saneamento. Ficando apenas atrás de Rondônia, esse é o segundo maior benefício per capita apontado no estudo entre os estados da Amazônia Legal.
Quadro 1 – Ganhos per capita da universalização nos estados da Amazônia Legal, em R$ por habitante por ano, 2024 a 2040

Na capital do Acre, Rio Branco, o benefício estimado é de R$ 735,93 com a garantia plena do saneamento – o mais expressivo registrado entre todas as capitais da Amazônia Legal. Esses ganhos promoveriam uma nova realidade à capital, que, no momento, ocupa a 97ª posição no Ranking do Saneamento 2025, apresentando índices precários e um cenário desafiador para a universalização até 2033.
Dessa forma, a universalização do saneamento é fundamental para o Acre e para os demais estados da Amazônia Legal. Representa um potente vetor de transformação em diversas frentes: social, econômica e ambiental.
A concretização das metas do Marco Legal do Saneamento – ou seja, 99% da população com acesso à água e 90% com coleta e tratamento de esgoto até 2033 – resultaria diretamente em uma população mais saudável, na redução da evasão escolar e do absenteísmo no trabalho. Além disso, garantiria um meio ambiente mais protegido, uma infraestrutura básica digna para proporcionar qualidade de vida aos habitantes e impulsionar o desenvolvimento próspero de todo o estado.




