Apesar da melhora nos serviços básicos, a região ainda tem dificuldade de atender a população com esgotamento sanitário
Dados atualizados do SNIS com ano base de 2020 apontam uma leve melhora nos indicadores de saneamento da região Centro-Oeste. Na região, a população com acesso à água potável corresponde a 90,9%, enquanto os habitantes com atendimento à coleta de esgoto são de 59,5%. Além disso, a região trata 58,5% dos esgotos gerados; em relação ao índice de perdas na distribuição, 34,2% da água potável não chega de maneira oficial para os moradores.
Comparando com o SNIS de 2019, os habitantes com acesso água potável na região eram de 89,7% e com atendimento à coleta de esgoto eram de 57,7%. O tratamento de esgoto era de 56,8% e a água desperdiçada nos sistemas de distribuição correspondia a 34,4%.
Tabela indicadores de saneamento por estados da região Centro-Oeste SNIS (2020)
Refletindo a partir dos estados e o Distrito Federal que compõem o centro-oeste brasileiro, todos fornecem acesso à água potável para a maioria de seus habitantes. Em contrapartida, o atendimento a coleta de esgoto, e principalmente, o tratamento dos esgotos gerados são uma dificuldade para os estados da região.
Mesmo com a pequena evolução nos índices de saneamento, é de extrema importância que o Centro-Oeste do país continue o empenho para melhorar os serviços de água e esgotamento sanitário para a população. Como é possível observar, a região ainda apresenta dificuldades para atender os habitantes com coleta e tratamento dos esgotos.
O acesso aos serviços de esgotamento sanitário é essencial para o desenvolvimento em âmbitos econômicos, sociais e ambientais para qualquer localidade. Por exemplo, a melhora desses serviços resulta na valorização ambiental, auxiliando na despoluição de rios, mares e lagos, e consequentemente, beneficia o setor do turismo que tem grande importância no crescimento econômico.