As anfitriãs do Mundial são referências em oferecer saúde, educação e qualidade de vida para seus habitantes
Nesta quinta-feira, 20 de julho, aconteceu a abertura da Copa do Mundo Feminina, que tem como países sede a Nova Zelândia e a Austrália. Na partida que marcou o início da competição, a Nova Zelândia venceu a Noruega por 1×0, sendo essa a primeira vitória da seleção neozelandesa em uma Copa do Mundo, tanto do futebol feminino, quanto do masculino. Por sua vez, a Austrália também saiu vitoriosa na estreia, após triunfo sobre a Irlanda pelo placar de 1×0.
Anfitriãs da Copa do Mundo Feminina, a Nova Zelândia e a Austrália são países que fornecem uma boa qualidade de vida para a população e, consequentemente, apresentam bons indicadores de saneamento. Segundo o Ranking de Desenvolvimento Humano divulgado pela ONU, Austrália (5ª posição) e Nova Zelândia (13ª posição), figuram no Top 15 dos países com elevados indicadores de IDH em todo o mundo – para a classificação dos países, o relatório leva em consideração indicadores de renda, escolaridade e saúde da população. Entretanto, é válido ressaltar que a Nova Zelândia e a Austrália apresentam desafios frente às mudanças climáticas vistas no continente da Oceania.
Como se sabe, os serviços de saneamento básico têm papel fundamental para que a população tenha uma vida digna e com qualidade. Mas, além disso, a preservação ambiental e as mudanças climáticas são também impactadas pelo saneamento, em alguma escala, visto que a conservação da natureza contribui para amenizar altas temperaturas e diminuir o risco de escassez hídrica. Conservar o meio ambiente passa pelo atendimento de coleta e tratamento de esgoto, que evita a contaminação dos corpos hídricos e a emissão de gases poluentes. Em complemento, diferentemente de quando há desperdício elevado e sistemas de abastecimento obsoletos, o manejo eficiente da oferta de água para o consumo humano e para as atividades agrícolas e industriais também contribui para que a água dos corpos hídricos não seja captada em excesso, mas em medida equilibrada.
São inúmeros os benefícios sociais, econômicos e ambientais advindos do acesso universalizado de água potável e esgotamento sanitário. No estudo do Instituto Trata Brasil “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro 2022”, aponta-se que a universalização do saneamento básico no Brasil traria ganhos ao meio ambiente e aos setores da saúde, educação, produtividade do trabalho, turismo e valorização imobiliária – o equivalente a R$ 1,4 trilhão, em valor bruto – evidenciando que os investimentos feitos no setor de saneamento têm potencial de transformar a realidade do país.