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>Manaus apresenta evolução nos indicadores de saneamento em comparação com os últimos anos

De acordo com o Ranking do Saneamento, estudo do Trata Brasil, a capital do Amazonas apresentou melhoras e subiu posições no ranking

O município de Manaus abriga mais de 2 milhões de habitantes, sendo a cidade mais populosa do estado, da região Norte e a sétima cidade mais populosa do Brasil. Em relação ao atendimento dos serviços de saneamento da região, 97,50% dos habitantes em Manaus têm acesso à água potável, 19,9% têm acesso a coleta de esgoto e 31,78% do esgoto gerado na região é tratado, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobe Saneamento (SNIS), ano de 2019.

Com base no SNIS, esses dados estão presentes no Ranking do Saneamento, estudo do ITB, que apresenta quais são os desafios que os 100 maiores municípios do país ainda enfrentarão para cumprir com os compromissos nacionais e internacionais em água tratada, coleta e tratamento de esgoto.

Apesar de figurar entre as últimas posições na edição do Ranking de 2021, a capital do Amazonas vem apresentando uma significativa evolução nos indicadores de saneamento. Em comparações com edições de anos anteriores do Ranking, Manaus subiu posições: no Ranking de 2020, a cidade amazonense ocupava a 96ª posição, ou seja, foram sete posições que a cidade subiu na nova edição lançada neste ano de 2021.

Um dos indicadores que apresentou melhora foi em relação ao acesso à água tratada, aumentando em 6 p.p de 2018 para 2019. A parcela da população com coleta de esgoto subiu 7 p.p de um ano para o outro também, o que comprova uma evolução nos indicadores da cidade.

A melhoria gradativa dos serviços de saneamento resulta em diversos benefícios para melhoria da qualidade de vida do cidadão. Um desses benefícios é na área no turismo; a cidade de Manaus é um dos maiores destinos turísticos no Brasil. De acordo com dados presentes no Painel Saneamento Brasil, o rendimento médio dos empregados em turismo que moram em residências com saneamento básico é de R$ 1.529,77, enquanto a renda em residências sem saneamento é R$ 714,89. As oportunidades tendem a aumentar com a expansão dos serviços de saneamento básico na cidade.

 É necessário que a cidade mantenha o ritmo de expansão dos serviços para ofertar mais segurança ambiental e de saúde para a população, além de estar alinhada com as novas metas do Novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020).