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Maranhão apresenta desafios para atender população com os serviços de saneamento básico

Universalização do saneamento no estado resultaria em diversos ganhos para os habitantes

Maranhão abriga mais de 7 milhões de habitantes, e apenas 56,5% dos maranhenses recebem água potável, ou seja, pouco mais da metade dos habitantes. A falta do recurso hídrico é ainda mais preocupante quando analisado o índice de perdas de água – o estado desperdiça 59,1% da água produzida nos sistemas de distribuição.

Não obstante, o estado demonstra dificuldades para atender a população com esgotamento sanitário. Somente 13,8% dos habitantes são atendidos com coleta de esgoto, enquanto apenas 13,6% dos esgotos gerados são tratados no Maranhão. 

A má condição do saneamento básico é prejudicial para área do turismo. De acordo com dados do IBGE presentes no Painel Saneamento Brasil, a parcela do total de empregados que trabalha no setor de turismo é de 8,1%. A renda dos empregados em turismo que moram em residências com saneamento básico é de R$ 1.087,11, enquanto o rendimento médio dos trabalhadores sem acesso aos serviços básicos é de R$ 593,57 – uma diferença salarial de R$ 493,54.

A melhoria do saneamento para os maranhenses resultaria em ganhos em âmbitos sociais, econômicos, ambientais e principalmente na saúde da população. Segundo informações do DataSUS 2020, o estado gastou com despesas com internações por doenças associadas à falta de saneamento na população total cerca de R$ 9 milhões de reais – foram quase 27 mil habitantes internados por doenças de veiculação hídrica. Além disso, é valido ressaltar que que devido à pandemia, os dados de saúde precisam ser analisados com cuidado, pois durante esse período os leitos hospitalares priorizaram pacientes contaminados com a Covid-19.Em 2021, o Instituto Trata Brasil, em parceria com a Ex Ante Consultoria Econômica, divulgou o estudo “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no Maranhão”, visando mostrar os ganhos sociais, ambientais e econômicos que a universalização do saneamento básico traria ao estado. O relatório apontou que o Maranhão poderia ganhar R$ 2,8 bilhões em redução de gastos na saúde pública, levando água tratada e esgotos a todos os maranhenses – acesse o acesso completo no site do Trata Brasil: https://tratabrasil.org.br/beneficios-economicos-e-sociais-no-estado-do-maranhao/.

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Trata Brasil

O Instituto Trata Brasil é uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, formado por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.

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