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>Norte do Brasil continua com baixos indicadores referente aos serviços de saneamento básico

Dados atualizados do SNIS mostram uma pequena melhora nos indicadores dos serviços básico, entretanto a região precisa de grande mudança para alcançar a universalização até 2033

No final de 2021, o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) divulgou os novos dados nacionais de saneamento com ano base de 2020.

Analisando a região Norte do país a partir dos dados atualizados, a região continua sendo a pior do país em termos percentual: apenas 58,9% da população têm acesso à água tratada e somente 13,1% (2,3 milhões) dos habitantes têm rede de esgoto em suas residências. Além disso,  a região perde 51,2% de toda água potável que é produzida e apenas 21,4% das águas residuais são devidamente tratadas.

Em relação com os indicadores do SNIS com ano base de 2019, o Norte brasileiro atendia 57,4% dos habitantes com água potável e 12,3% da população recebiam atendimento à coleta de esgoto; apenas 22% da água era tratada adequadamente e aproximadamente 55,2% da água produzida era perdida nos sistemas de distribuição.

A região apresentou uma pequena melhora nos indicadores de atendimento de água, coleta de esgoto e no tratamento de água, entretanto o Norte piorou no indicador de perdas de água.

Estados da Região Norte

Entre os estados que formam o Norte, Roraima demostra os melhores indicadores de saneamento. No estado, a população com acesso água corresponde a 99,7% e 80,7% dos habitantes têm atendimento à coleta de esgoto.

Todavia, o Amapá apresenta números precários de acesso à água tratada e atendimento à coleta de esgoto, como é possível observar na tabela acima; ademais 74,6% de toda água que é produzida não chegam de forma oficial para os habitantes. No que se refere ao índice de tratamento de esgoto, Rondônia  apresenta a pior porcentagem apenas 8,5% de todo esgoto são devidamente tratados.

Em busca de melhorar os indicadores de saneamento para a população, a região necessita investir nos serviços de atendimento de água e esgotamento sanitário, entre as regiões brasileiras, o  Norte apresenta os piores números de saneamento básico.