Apesar de apresentar os serviços de água e coleta de esgoto universalizado, a capital paulista ainda têm desafios para reduzir perdas e ampliar o tratamento de esgoto
Fundada em 25 de janeiro de 1554, a cidade de São Paulo completa 470 anos. A capital do estado abriga quase 12 milhões de habitantes, sendo a maior cidade do país e uma das maiores do mundo. Com bons indicadores de saneamento básico, a cidade atende 99,29% da população com acesso à água e 97,31% com coleta de esgoto – esses serviços básicos estão alinhados com as metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, isto é, 99% dos habitantes com acesso à água e 90% com coleta de esgoto que devem ser cumpridas até 2033.
Tabela 1 – Indicadores de Saneamento na cidade de São Paulo
Fonte: SNIS / Painel Saneamento Brasil
No caminho da universalização do saneamento, São Paulo ainda precisa evoluir no tratamento de esgoto e reduzir o índice de perdas de água na distribuição. Segundo dados do novo diagnóstico do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), ano-base 2022, a capital paulista evoluiu 3,8 pontos percentuais no índice de tratamento de esgoto em relação ao ano de 2021, tratando 75,24% dos esgotos gerados. Por outro lado, o indicador de perdas na distribuição apresentou uma pequena piora de 0,17 p.p, indo de 29,9% para 30,07%. Esses dois serviços básicos ainda não estão alinhados com as metas para universalização.
Em vista de atingir as metas, como ampliar para 90% no tratamento de esgoto e alcançar os padrões de excelência nos índices de perdas, isto é, 25% em perdas na distribuição (IN049), São Paulo precisará seguir com o foco na melhoria dos serviços básicos para todos os habitantes, tanto das áreas urbanas, como também para as áreas vulneráveis e irregulares, nas quais ainda sofrem com ausência do serviço regular de água e esgotamento sanitário.
A partir do saneamento universalizado para toda população, a capital paulista terá diversos impactos positivos provindos dos benefícios ao acesso pleno de uma água de qualidade e da coleta e tratamento adequado de esgoto. Isto é, os habitantes serão mais saudáveis para as atividades cotidianas (trabalho e lazer), a escolaridade média dos estudantes tende a aumentar pela prevenção de doenças de veiculação hídrica, haverá o fomento da atividade econômica e, consequentemente, geração de empregos com a expansão do saneamento – para saber mais sobre o ganhos a partir da universalização do saneamento básico acesse o site do Trata Brasil.