Comparando dados do SNIS 2019 e 2020, a capital mostra uma pequena evolução nos serviços básicos para a população
No dia 12 de março, a capital pernambucana, que abriga quase 2 milhões de habitantes, completará 485 anos de fundação. Segundo dados do SNIS 2020, Recife fornece água potável para 89,45% dos moradores e atende 44,01% da população com coleta de esgoto. Na capital, 57,49% da água potável produzida nos sistemas de distribuição não chegam de forma oficial para as residências; além disso, o volume de esgoto tratado é de 75,02%.
Realizando uma comparação com os indicadores de saneamento do SNIS ano base 2019, a capital vem evoluindo aos poucos nos serviços básicos . Em relação ao acesso à água potável, Recife abastecia 89,3% da população, enquanto atendia 44,0% com coleta de esgoto. No indicador de perdas na distribuição, a porcentagem de água desperdiçada era de 57,9% e o volume do esgoto tratado era de 74,7%.
Avançar nos serviços de saneamento básico é também valorizar a cidade e, consequentemente, beneficiar a economia local. Um exemplo é o valor dos aluguéis médio nas residências, de acordo com dados do IBGE 2019, o aluguel de casas com saneamento básico em Recife é R$ 1.065,70, enquanto o aluguel de moradias sem saneamento é de apenas R$ 226,05. Uma grande diferença de R$ 839,65 entre os aluguéis.
Recife e todas as outras cidades brasileiras precisarão se esforçar para evoluir nos indicadores de saneamento a fim de cumprir com as metas estabelecidas com a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento. Está definido que até 2033, 99% da população de cada localidade brasileira deve ter acesso à água potável e 90% dos habitantes têm de serem atendidos com serviços de tratamento e coleta de esgoto.